segunda-feira, 5 de março de 2012

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA


PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
SÉRIES 6º, 7º, 8º, 9º ANO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO ENSINO DA HISTÓRIA
A História é o estudo das sociedades humanas ao longo do tempo. Seu objetivo é identificar mudanças e permanências de modo que possamos compreender as transformações sociais formadora de nossa identidade coletiva. Nesse sentido, ela exerce um papel crítico em relação à memória: ela indaga não só o que lembramos, mas como e porque lembramos.
Por meio do estudo do passado podemos compreender melhor nosso presente de forma a orientar nossas ações de modo efetivo e consciente. A globalização da economia e o rápido avanço tecnológico característico do tempo atual têm produzido mudanças aceleradas e contínuas.
Segundo o historiador Marc Bloch, “a incompreensão do presente nasce da ignorância do passado”. Mas, para ele, de nada adianta conhecermos o passado se nada sabemos do presente. Em outras palavras, não se pode perder de vista o compromisso com os problemas e indagações do tempo presente. Por essa razão, o historiador, em seu trabalho de investigação, deve utilizar o método do duplo movimento: conhecer o passado através do presente e conhecer o presente através do passado. (Bloch, Marc. Apologia da História, ou, O ofício do Historiador).
O movimento pela destruição do passado coloca para toda a sociedade, e em particular para os historiadores a difícil tarefa de combater o esquecimento e preservar a memória coletiva, base para a afirmação da identidade cultural de todos os povos, grupos e indivíduos.
A perspectiva multifocal da presente proposta é representar a diversidade das experiências humanas e as relações que existem entre elas não deixando de lado as mudanças que processam na sociedade, como à formação do mercado e da cultura e os impactos da industrialização sobre o meio ambiente, em decorrência do uso irracional dos recursos naturais.
Nesse sentido a história é o estudo das ações humanas no passado e no presente, assim sendo com esse estudo, é possível conhecer como diferentes sociedades organizam suas vidas, se relacionam com a natureza. O conhecimento das ações humanas no decorrer do tempo acontece por meio dos vestígios, marcas deixadas pelas diferentes c=sociedades e selecionadas como objeto e fonte de investigação histórica.
No entanto todos os vestígios que informam sobre as ações humanas ao longo do tempo tornam-se indispensáveis documentos ao servirem de fonte para os estudos históricos: documentos oficiais, livros, depoimentos orais, fotografias, desenhos, filmes e muitas outras evidências da vida de um povo e de uma época.
A vigente proposta tende a analisar fontes, pois os documentos não falam por si mesmos. Eles só falam quando são interrogados. Interrogar os documentos decompô-los, avaliar a sua credibilidade e competência, identificar suas possíveis intenções e compará-los a outros testemunhos.

OBJETIVOS GERAIS
  • Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo nas suas histórias, semelhanças e diferenças, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais;
  • Situar acontecimentos históricos no tempo e relacioná-los segundo critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade;
  • Perceber-se como sujeito capaz de contribuir para mudanças históricas;
  • Dominar procedimentos de pesquisa escolar, de interpretação e produção de textos, de legendamento de imagens, de uso de diferentes linguagens: escrita, verbal, visual, etc.;
  • Valorizar a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, desenvolvendo atitudes de solidariedade, cooperação, respeito às diferenças e repúdio às injustiças, as desigualdades sociais e a todas as formas de preconceitos;
  • Posicionar-se criticamente em relação ao seu entorno social e aos meios de comunicação;
  • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.

COMPETÊNCIAS DO 6º ANO

  • Compreender a História como estudo dos seres humanos no tempo;
  • Conhecer o trabalho do historiador e os diferentes tipos de fontes históricas;
  • Apresentar o conhecimento histórico como uma construção;
  • Destacar a importância do trabalho do arqueólogo como estudioso das sociedades antigas e modernas;
  • Construir com os alunos a noção de sujeito histórico, individual e coletivo, cultura, etnocentrismo e a percepção de que não há cultura superior à outra;
  • Conscientizar o alunado de que vivemos em uma sociedade multicultural e pluriétinica e estimular atitudes de tolerância e respeito ao outro;
  • Trabalhar a noção de tempo e suas dimensões: duração, sucessão e simultaneidade;
  • Introduzir a noção de tempo psicológico, tempo cronológico, tempo histórico e periodização e destacar que o calendário é o resultado de um acordo, uma convenção.

HABILIDADES DO 6º ANO
  • Trabalhar o conceito de fontes históricas, bem como os tipos de fonte para saber o modo como se constrói o conhecimento;
  • Construir noções de cultura e diversidade cultural;
  • Trabalhar com os alunos a idéia de etnocentrismo com base em imagens das criações culturais de diversos povos em diferentes tempos;
  • Destacar a origem da vida na Terra;
  • Abordar as diferentes visões sobre a origem do ser humano; debater sobre o evolucionismo e o criacionismo;
  • Enfatizar sobre os primeiro povoados da Terra;
  • Argumentar sobre os seres humanos do neolítico aos do paleolítico;
  • Familiarizar os alunos com o processo de construção do conhecimento científico;
  • Trabalhar com os alunos o processo de formação das primeiras cidades e introduzir a noção de cidades-estados, reino e império;
  • Enfatizar o trabalho de gerações de trabalhadores no sentido de criar condições suficientes para aproveitar os recursos do rio Nilo;
  • Ampliar o estudo sobre a África, os africanos e seus descendentes;
  • Destacar que a Bíblia é uma das fontes para a interrogação do passado;
  • Retomar o conceito de etnocentrismo e de trabalhar a pluralidade cultural da China e países vizinhos;
  • Relatar a história social e política da Grécia e suas realizações culturais;
  • Refletir com os alunos sobre as campanhas políticas de Roma;
  • Comentar sobre a degregação do Império romano do Ocidente.
EIXOS NORTEADORES DO 6º ANO
História, cultura e tempo
  • História e fontes históricas
  • Cultura e tempo
Pré- história também é história
  • Sobre a origem do ser humano
  • Os primeiros povoados da Terra

Civilizações da África e do Oriente
  • Mesopotâmia
  • Egito
  • Hebreus, Fenícios e Persas
  • China
Civilizações do ocidente
  • Roma Antiga
  • O Império romano
  • A crise de Roma e o Império Bizantino
Civilizações do ocidente
  • Grécia Antiga
  • O mundo grego e a democracia
  • A cultura grega

COMPETÊNCIAS DO 7º ANO
  • Entender que a sociedade feudal resultou da síntese de instituições romanas e germânicas;
  • Perceber a importância da guerra na vida dos povos bárbaros e sua relação com a formação das realezas germânicas;
  • Diferenciar as três ordens que compunham a sociedade feudal: o clero, a nobreza e os camponeses;
  • Reconhecer as principais características da economia e da política na Europa medieval;
  • Identificar as principais características da civilização árabe;
  • Reconhecer nas culturas africanas pré-coloniais a presença de uma arte refinada e original;
  • Desenvolver uma atitude de respeito diante das diferenças e repudiar qualquer forma de intolerância e discriminação;
  • Entender a importância das atividades comerciais e agrícolas para a expansão da vida urbana na Europa a partir do século XI e identificar os grupos sociais que estão se desenvolvendo;
  • Analisar as cruzadas destacando seus fatores e resultados econômicos e políticos;
  • Comparar as cidades medievais com as cidades atuais, estabelecendo semelhanças e diferenças;
  • Distinguir as características da pintura bizantina, da gótica e da renascentista;
  • Comparar a Idade Média com o Renascimento e perceber as mudanças e permanências de período para o outro;
  • Perceber as diferenças entre as doutrinas calvinistas, católica e luterana em relação à salvação do homem;
  • Comparar as principais características da expansão marítima portuguesa com a espanhola;
  • Respeitar e valorizar a cultura material e simbólica dos povos pré-colombianos como patrimônio da humanidade;
  • Definir as principais características e instituições da América espanhola;
  • Estabelecer diferenças e semelhanças entre a imigração para os Estados Unidos no século XIX e a dos dias atuais;
  • Indicar os fatores que levaram os portugueses a cultivar cana-de-açúcar na América portuguesa;
  • Localizar no tempo acontecimentos ligados à União Ibérica, à presença holandesa no nordeste colonial e o cultivo de açúcar;
  • Compreender a polêmica historiográfica relacionada à caracterização da sociedade colonial.

HABILIDADES DO 7º ANO
  • Explorar o processo de ruralização da parte ocidental da população européia e o retorno à economia de subsistência;
  • Estudar a Idade Média e a sua importância na formação da sociedade européia;
  • Construir um conhecimento mais sólido sobre a história dos árabes e dos africanos;
  • Produzir mosaicos presentes na cultura árabe, propor uma pesquisa em livros, revistas e na internet sobre como são produzidos os mosaicos;
  • Sensibilizar e motivar os alunos para leitura de imagens relacionadas às construções urbanas, comparar as características da vida urbana com as do mundo do feudo;
  • Refletir como seria a vida sem o comércio, e estabelecer a diferença entre o modo de viver na cidade e no campo;
  • Conhecer o modo de vida dos povos que viviam na América antes da chegada dos europeus e valorizar o patrimônio cultural;
  • Estabelecer semelhanças e diferenças entre a relação dos colonos com os indígenas nas colônias espanholas, portuguesas e inglesas;
  • Comparar a Educação colonial com a de hoje, estabelecendo estabelecer semelhanças e diferenças.

EIXOS NORTEADORES DO 7º ANO
A formação da Europa Feudal
  • Os germânicos entram no mundo romano
  • A prática do colonato
  • As realezas germânicas
Mundos além da Europa
  • A Arábia e os árabes
  • Economia e cultura
  • A África dos reinos ocidentais
Mudanças na Europa
  • Mudanças no campo e nas cidades
  • A formação dos Estados europeus modernos
  • O saber e as artes
  • As revoltas no campo e nas cidades

Mudanças na arte e na religião
  • A cultura e a arte no Renascimento
  • A Reforma Protestante
  • A Contrarreforma
O encontro entre dois mundos
  • A expansão marítima portuguesa e espanhola
  • América: terra de grandes civilizações
O Império ultramarino português
  • As conquistas portuguesas
  • A colonização portuguesa na América
  • A administração da América portuguesa
O Nordeste Colonial
  • A economia açucareira
  • A vida nos engenhos
  • Nem só de açúcar vivia a colônia

COMPETÊNCIAS DO 8º ANO
  • Reconhecer que a sociedade tem vários níveis de conhecimento histórico, uma história local, outra regional, outra nacional;
  • Compreender o papel centra das disputas entre calvinistas e católicos;
  • Compreender a exploração do ouro em Minas Gerais ao longo do século XIII que foi responsável por profundas transformações sociais;
  • Refletir sobre os processos efetivos de ocupação do território durante o período colonial;
  • Estimular a discussão sobre o que pensam os alunos a respeito da educação indígena;
  • Fazer com que os alunos se aproximem da noção de conhecimento defendida pelo projeto iluminista, que tem como essência a orientação científica e racional;
  • Refletir sobre o mundo do trabalho hoje com base na interpretação de fotografias;
  • Identificar as diferenças fundamentais entre as colônias do Norte e as do Sul;
  • Discutir sobre a Revolução Francesa com base em texto e imagem;
  • Fazer com que os alunos reflitam sobre sua sociedade, procurando pensá-la como um universo não homogêneo e pacífico, mas conflituoso e culturalmente diversificado;
  • Desenvolver reflexões sobre as mudanças de vida promovida por Dom João e discutir em que medida essas transformações alcançaram as diferentes camadas sociais;
  • Fazer comparação entre a primeira Constituição e a Carta Constitucional atual;
  • Promover discussão sobre o que é uma caricatura e o que uma obra dessa natureza tem ao representar a realidade;
  • Estabelecer vínculos entre as teorias sociais e a experiência concreta da realidade;
  • Entender fontes históricas, estimular a reflexão sobre a Educação e o voto do analfabeto;
  • Distinguir os momentos históricos em suas especialidades;
  • Compreender a Proclamação da República, baseados na observação e comparação de imagens sobre momentos históricos distintos;
  • Descobrir características do modo de vida e da organização social do arraial de Canudos.
HABILIDADES DO 8º ANO
  • Promover a observação e a análise de um determinado conjunto arquitetônico, buscando, por meio dele, perceber vestígios históricos significativos;
  • Ler e interpretar imagens e estabelecer relações entre a exploração mineral à preservação ambiental;
  • Propiciar uma leitura espacial da ocupação do território durante o período colonial;
  • Fazer com que os alunos se aproximem da noção de conhecimento defendido pelo projeto iluminista;
  • Estimular o aluno a fazer uma reflexão sobre a extração de minérios no Brasil contemporâneos;
  • Favorecer o desenvolvimento de atitudes de tolerância e respeito em relação às diferença, essenciais à convivência democrática;
  • Orientar os alunos a estabelecer as conexões entra as ideias econômicas do iluminismo e seus princípios políticos e filosóficos;
  • Facilitar o entendimento do texto e refletir sobre o que representa um determinado momento histórico e o processo de industrialização na vida das pessoas;
  • Refletir sobre os motivos da expansão cultural dos Estados Unidos e de que modo essa condição hegemônica foi alcançada;
  • Estimular os alunos a refletir sobre denominações atribuídas pelo poder estabelecido a fontes ou acontecimentos históricos;
  • Desenvolver a capacidade dos alunos de construção de argumentações políticas;
  • Ensinar a leitura de caricaturas e identificar a relação da mesma com a realidade;
  • Explorar as diversas maneiras como discutir as mudanças advindas com a Revolução industrial;
  • Comparar as condições de trabalho em meados do século XIX comparando-as com as dos dias atuais;
  • Propor a familiarização do aluno com conceitos para a história contemporânea;
  • Interpretar documento imagético e estabelecer relações entre seus possíveis significados e o conteúdo conceitual estudado;
  • Questionar os critérios de identidade cultural que hegemonicamente definem o perfil do brasileiro;
  • Descobrir algumas características do modo de vida e da organização social do arraial de Canudos.
EIXOS NORTEADORES DO 8º ANO
A consolidação da presença européia na América
  • A colônia em expansão
  • O ouro das Gerais
  • A consolidação do território colonial português
  • A igreja na América portuguesa
As grandes mudanças
  • O século das luzes
  • A Revolução Industrial
  • América inglesa: do cotidiano à conquista da liberdade
  • O governo de Napoleão Bonaparte
O processo de independência das colônias das Américas portuguesa e espanhola
  • Revoltas e conflitos na colônia portuguesa
  • A independência das colônias da América espanhola
  • O Brasil conquista sua soberania
  • O império brasileiro em perigo: as regências
  • Dom Pedro II no poder: transformações e conflitos

Mudanças na Europa e a exploração da Ásia e da África
  • O movimento social dos trabalhadores
  • A unificação da Itália e da Alemanha
  • O neocolonialismo

O início da República brasileira
  • Mudanças no Segundo Reinado brasileiro
  • A República brasileira
  • Canudos e cangaço: guerra no sertão

COMPETÊNCIAS DO 9º ANO
  • Caracterizar a Segunda Revolução Industrial e diferenciá-la da Primeira Revolução Industrial;
  • Identificar os fatores que contribuíram para os fluxos migratórios do século XIX e o início do século XX;
  • Reconhecer a responsabilidade dos colonizadores europeus e as dos próprios africanos na situação de pobreza que assola a África Subsaariana;
  • Classificar os modelos de organização empresarial oligopolista surgidos com a Revolução Industrial;
  • Sintetizar as diferenças entre dois pontos de vista a respeito do imperialismo;
  • Perceber o impacto da industrialização no meio ambiente;
  • Comparar a vida nas grandes metrópoles do final do século XIX com a das cidades atuais;
  • Caracterizar a estrutura política brasileira definida pela Constituição de 1891;
  • Identificar as características do regime republicano implantado no Brasil em 1889;
  • Explicar a guerra de Canudos e o cangaço, inserindo-os no quadro socioeconômico e político do sertão nordestino no inicio do regime republicano;
  • Reconhecer a importância do movimento operário do inicio do XX na conquista de muitos direitos garantidos ou ampliados pela Constituição de 1988;
  • Identificar os fatores que levaram à Primeira Guerra Mundial e os resultados advindos desse acontecimento;
  • Compreender as razões que levaram à queda do czarismo e à revolução socialista na Rússia;
  • Caracterizar as principais expressões artísticas surgidas na Europa nos anos 1920, assim com a Belle Époque;
  • Reconhecer os principais acontecimentos da Segunda Guerra Mundial e destacar os resultados do conflito na configuração do mundo bipolar;
  • Caracterizar o Estado Novo do ponto de vista político, econômico e social e compreender o contexto em que esse regime foi instalado;
  • Reconhecer o rádio como o mais forte veículo de comunicação da Era Vargas, ao mesmo tempo meio de diversão, informação e propaganda política.

HABILIDADES DO 9º ANO
  • Compreender o que foi a Segunda Revolução Industrial, discutir sobre as novas expressões artísticas;
  • Entender a estrutura política brasileira definida pela Constituição de 1891;
  • Discutir as formas de relação com a Europa do início do século XX;
  • Elaborar cordel para compreender a cultura de nosso país;
  • Reconhecimento dos fatores que levaram à Primeira Guerra Mundial;
  • Enfatizar as principais características do Realismo Socialista;
  • Analisar os fatores que provocaram a Primeira Guerra Mundial e o cenário pós-conflito;
  • Esclarecer que a crise de1929 resultou retração da capacidade de consumo;
  • Explorar a dualidade que marcou a figura política de Vargas e o seu governo;
  • Compreender o conceito de bipolaridade mundial e estabelecer comparação com a situação atual;
  • Incentivar o debate de temas sociais, como a reforma agrária e os direitos trabalhistas;
  • Estudar o significado da queda do Muro de Berlim na instauração de uma nova ordem mundial;
  • Caracterizar o processo de globalização compreendendo as suas contradições e o debate que divide os defensores e os críticos desse fenômeno;
  • Abordar alguns fatores que caracterizam o mundo contemporâneo;
  • Explicar o desenvolvimento sustentável, destacando medidas que podem ser tomada para promover um novo modelo de desenvolvimento.

EIXOS NORTEADORES DO 9º ANO
A era do Imperialismo
  • Segunda Revolução Industrial
  • As novas tecnologias
  • O surgimento das sociedades de massas
A República chega ao Brasil
A questão escravista no Brasil Imperial
  • A Proclamação da República no Brasil
  • A Guerra dos Canudos
  • Reformas e revoltas na capital

A primeira Guerra e a Revolução Russa
  • A guerra e seus resultados
  • A revolução socialista na Rússia
  • A arte e a cultura na Europa dos anos 1920

A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial
  • Os regimes autoritários tomam conta da Europa
  • A expansão do Eixo e a Segunda Guerra Mundial
  • O avanço dos aliados

A era Vargas
  • A Revolução de 1930 e o Governo Provisório
  • Entre a Ditadura e o governo constitucional
  • A Ditadura do Estado Novo
  • Educação e cultura na Era Vargas



O Mundo Bipolar
  • A Guerra Fria
  • Indústria, Cultura e Esportes
  • A descolonização da África
  • Revolução na Ásia

Democracia e Ditadura no Brasil
  • O Brasil depois de 1945
  • Os “Anos Dourados”
  • O Governo João Goulart e o Golpe de 1964
  • A redemocratização e o governo Sarney

A Nova Ordem Mundial
  • O fim da União Soviética
  • A globalização e seus efeitos
  • O Brasil na Nova Ordem Mundial
  • Um balanço do Brasil Contemporâneo

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O ensino de História é uma tarefa que exige do docente domínio sobre os instrumentos que tem em mãos, de modo que para elaboração se sua proposta de aula e utilização dos recursos é necessária uma preparação que antecede o próprio trabalho. Assim, é recomendável que antes da realização de qualquer atividade os alunos estejam instruídos sobre os objetivos e o material que precisam para sua execução.
Para tanto esta proposta baseia-se na idéia de que os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os alunos, como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre as vivências e as produções humanas,materializadas no seu espaço de convívio direto e nas organizações das sociedades de tempo e espaços diferentes reconhecendo-as como decorrentes de contradições e de regularidades históricas.
Nesse sentido, sugere-se para o ensino de historia, conteúdos e situações de aprendizagem que possibilitam aos alunos refletir criticamente sobre as convivências e as obras humanas. Para a abordagem de conteúdos propostos são favorecidas, assim as diferentes leituras de jornais, revistas, debate sobre problemas de bairro ou da cidade e as pesquisas de cunho social e econômico entre a população. Problematização e interpretação de uma série de acontecimentos da vida coletiva por meio de escritas, desenhos, livros, fotografias instrumentos e ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas e etc.
Para que os alunos dimensionem sua realidade historicamente é importante que o docente crie situações de aprendizagens escolares instigá-los a estabelecer relações entre o presente e o passado, o especifico e o geral, as ações individuais e as coletivas. Nesse sentido participando e opinando, aos poucos, os alunos aprendem como proceder de modo autônomo no futuro.

AVALIAÇÃO
Compreende-se a avaliação como um instrumento de diagnostico das competências e habilidades desenvolvidas pelo educando no decorrer do processo de ensino-aprendizagem.
Para ampliação desse processo é importante que avaliação seja contínua e que não aconteça apenas em momentos isolados. Nesse sentido a avaliação visa contemplar as especialidades e habilidades prévias dos alunos e ocorrer durante todo o processo de ensino-aprendizagem e não somente numa data específica.
A avaliação também contém instrumentos que permitem ao Educando reconhecer suas conquistas e dificuldades esclarecendo os desafios que devem ser vencidos.
Portanto, o processo de construção do conhecimento nesse sentido é dinâmico, não linear, assim avaliar a aprendizagem implica em avaliar o ensino ofertado também pelo Educador.
Para a realização desta concepção de avaliação apresentam-se alguns critérios avaliativos:
  • Verificar os conhecimentos prévios dos alunos e possibilitar a eles a tomada de consciência de suas limitações;
  • Avaliar por meio da observação sistemática do aluno com a ajuda de planilhas de acompanhamento;
  • Trabalhar as atitudes dos alunos utilizando-se do diário de classe ou instrumento semelhante para fazer as anotações;
  • Estimular a competência do aluno na produção, leitura e interpretação de textos e imagens;
  • Ajudar o aluno a ganhar autonomia e a desenvolver a autocrítica.
Em função dessas expectativas e de como avaliar, a avaliação deve permitir que alunos que se encontram em variados graus de desenvolvimento possam revelar o que aprenderam. Além disso, a avaliação também é entendida como uma forma de o professor problematizar o próprio trabalho, conforme apontam os Parâmetros Curriculares Nacionais de História para o Ensino Fundamental.
A avaliação não revela simplesmente as conquista pessoais dos jovens ou do grupo de estudantes. Ela possibilita ao professor problematizar o seu trabalho, discernindo quando e como intervier e quais as situações de ensino-aprendizagem mais significativas. [...] nessa linha, [o professor] deve aprender a registrar as situações significativas vividas no processo de ensino, procurar conhecer experiências de outros docentes e socializar as suas com outros educadores.













REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALENCASTRO, Luiz Felipe de (Org.). História da vida privada no Brasil: Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. V. 2.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: MEC/SEF.1998 P.40-41.

NAPOLITANO, Marcos. Como usar a televisão na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. (Como usar na sala de aula).

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Apresentação dos temas transversais e ética. Brasília: MEC, 1998.v.8.

PROJETO ARARIBÁ: historia / organizadora Edital Moderna; obra coletiva concebida desenvolvida e produzida pela a Editora Moderna; editora responsável Maria Raquel Apolinário. – 2. Ed. – São Paulo: Moderna, 2007. Obras em 4v. para alunos de 6º ao 9º ano. “componente curricular: historia”

SALIBA, Elias Thomé. Raízes do riso: a representação humorística na história brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

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