FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
Séries 6º, 7º,
8º e 9º ANO
Este documento
apresenta a proposta de currículo de Ciências para o Ensino
Fundamental – segmento de 6ª ao 9º ano. As sugestões de
conteúdos fundamentam-se a partir da sua relevância científica
tecnológica, social e educacional. Além disso, na orientação de
desenvolvimento desses conteúdos são considerados os níveis
desejados de entendimento, situações de aprendizagem, conhecimentos
prévios, competências (relativas a conceitos, procedimentos,
atitudes e valores) e avaliação da aprendizagem.
A Proposta
Curricular se assenta nas bases de um currículo flexível, capaz de
se ajustar à realidade de cada escola, de cada região do Estado e
às preferências e estilos de ensino dos professores. Entretanto,
ela aponta para alguns conteúdos que, por sua relevância, são
considerados essenciais.
A presente proposta
é compatível com os Parâmetros Curriculares Nacionais e se inspira
em várias de suas proposições. Sua primeira contribuição é a de
destacar, de modo mais claro, as idéias básicas do currículo, ou
seja, aquilo que não deixa de ser ensinado. Além disso, esta
proposta avança na descrição mais detalhada dos tópicos do
conteúdo Básico Comum, com a intenção de Orientar seu ensino.
Nas últimas décadas
o sentido de ensinar ciências, como resultado da universalização
do acesso à escola básica e de mudanças na sociedade e no mundo do
trabalho, a escola tem sido chamada a modificar seus conteúdos,
objetivos e metodologias de ensino.
Antes projetada
para educar uma elite e preparar para estudos posteriores, a escola
está sendo chamada para promover a socialização dos estudantes no
contexto cultural de que fazem parte. Passada a etapa de expansão do
sistema público de ensino, a questão que se coloca já não é mais
a democratização do acesso à educação, mas a da qualificação
de suas práticas, da efetividade enquanto instrumento de
desenvolvimento moral e intelectual dos estudantes. Para isso, é
preciso repensar os conteúdos escolares e sua relação com a
sociedade e com a vida concreta dos estudantes.
Para isso, é
preciso repensar os conteúdos escolares a sua relação com a
sociedade e com a vida concreta dos estudantes. Os saberes escolares
(nas ciências e em outras áreas de conhecimento) devem estar
comprometidos com o sentido coletivo da vida e do trabalho produzidos
com criticidade, inventividade e responsabilidade ambiental e social.
A valorização da
Ciência em nossa sociedade e seu papel destacado no desenvolvimento
tecnológico não nos isenta da tarefa de justificar sua presença no
currículo escolar. Mesmo porque, ao justificá-la, estaremos
definindo que Ciência cabe ensinar e como fazê-lo. Assim, se
queremos ensinar ciências, faz-se necessário perguntar: o que os
estudantes do ensino fundamental necessitam saber sobre Ciência e
Tecnologia?
Dada a importância
de ciência e tecnologia em nossa sociedade, espera-se que o ensino
de ciências possa promover uma compreensão acerca do que é a
ciência e como o conhecimento científico interfere em nossas
relações com o mundo natural, com o mundo construído e com as
outras pessoas. Sendo a ciência uma produção cultural, ela
representa um patrimônio cultural da humanidade e, nesse sentido, o
acesso à ciência é uma questão de direito.
Além disso, o
ensino de ciências deve estar comprometido com a promoção de uma
crescente autonomia dos estudantes, visando seu desenvolvimento
pessoal e provendo-os de ferramentas para o pensar e agir de modo
informado e responsável num mundo cada vez mais permeado pela
ciência e tecnologia.
Para isso, o ensino
de ciências deve abordar princípios científicos mais gerais e,
também, aplicações tecnológicas. Os conceitos e teorias
científicas não têm valor em si mesmos, como sistemas abstratos de
pensamento, mas enquanto instrumentos que nos auxiliam a compreender
o mundo em que vivemos de modo a orientar nossas ações, a nível
individual e social.
O projeto curricular
de ciências deve, pois, ser capaz de estabelecer pontes entre
fenômenos e processos naturais ou tecnológicos, de um lado, e
conceitos, modelos e teorias científicas, de outro;
Por exemplo, para
entender a formação dos solos e sua recuperação em áreas
degradadas é importante compreender os modelos de decomposição de
matéria orgânica e de ação de micro-organismos.
Outros tópicos do
currículo envolvem questões de ordem filosófica – qual é nosso
lugar no universo; Do que é formada a matéria; O que é vida? –
que parecem estar mais distantes das vivências dos estudantes.
OBJETIVOS GERAIS
O objetivo de
Ciências no Ensino Fundamental é concebido para que o aluno
desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar
como individuo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza
científica e tecnológica. Então o ensino de ciências deverá se
organizar de forma que, ao final do ensino fundamental, os alunos
tenham as seguintes capacidades:
- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia,
- Matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
- Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização combinação e discussão de fatos e informações;
- Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
- Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;
- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
COMPETÊNCIAS DO
6º ANO
- Identificar ambientes brasileiros aquáticos e terrestres, a partir de características de animais e vegetais presentes nesses ambientes;
- Reconhecer a importância da água, do alimento, da temperatura e da luz nos ambientes.
- Associar as estruturas e comportamentos de adaptação dos seres vivos com os ambientes que esses seres habitam;
- Compreender os modos adotados pela ciência para agrupar os seres vivos;
- Identificar idéia geral sobre os grandes reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae, Animália; Plantas medicinais e Vírus.
HABILIDADES
DO 6º ANO
- Utilizar como características para agrupamento dos seres vivos os seguintes critérios: modo de nutrição, modo de obtenção de oxigênio, modo de reprodução e tipo de vida;
- Reconhecer a adaptação como um conjunto de características que aumentam as chances de sobrevivência dos seres vivos;
- Interpretar informações de diferentes fontes sobre transformações nos ambientes provocadas pela ação humana e o risco de extinção de espécie;
- Relacionar a reciclagem dos materiais com a preservação ambiental;
- Identificar os órgãos do sistema reprodutor no corpo humano;
- Diferenciar o sistema reprodutor masculino do feminino em relação aos órgãos e suas funções.
EIXOS NORTEADORES
DO 6º ANO
Os seres vivos e
o ambiente
- Quanta vida na Terra!
- Onde a vida acontece
- A transferência de energia e de matéria num ecossistema
- As relações entre os seres vivos
- A distribuição da vida na biosfera
- Biomas brasileiros
- O ser humano e o ambiente
A Terra por
dentro e por fora
- Da superfície ao centro da Terra
- As rochas
- Minérios e jazidas
- O solo: piso, pátria e pão
- Preservando o solo
A água no
ambiente
- A água e a vida
- A água e seus estados físicos
- Tratamento de água e esgoto para todos
O ar e o ambiente
- Atmosfera: a camada gasosa que envolve a Terra
- A composição
- Propriedades do ar
- A previsão do tempo
Desequilíbrios
ambientais
- A poluição ambiental
- Lixo: problemas e soluções
Universo – o
ambiente maior
- Universo: galáxias, estrelas, planetas satélites
- O sistema solar
COMPETÊNCIAS DO
7º ANO
- Reconhecer as mudanças de estado da água em situações reais;
- Associar a importância da água as suas propriedades especificas, como, por exemplo, a presença de água no estado líquido a temperatura ambiente e como solvente;
- Avaliar a importância da água tratada para o consumo humano;
- Associar a formação dos solos com a ação de intemperismo e dos seres vivos;
- Relacionar a presença de húmus com a fertilidade dos solos;
- Analisar ações humanas e efeitos de intemperismo à erosão do solo;
- Relacionar os fatores: presença de ar, luz, calor e umidade com o desenvolvimento de microrganismos, e a ação dos microrganismos com transformações dos alimentos, como produção de pães, coalhadas, iogurte, queijos e outros;
- Associar mudanças hormonais ao amadurecimento sexual durante a puberdade, surgimento de características sexuais secundárias e possibilidade de gravidez;
- Caracterizar o ciclo menstrual regular; conhecendo sua duração média e os principais eventos durante a ovulação e a menstruação;
HABILIDADES DO 7º
ANO
- Identificar em textos e em esquemas a natureza cíclica das transformações da água natureza;
- Reconhecer a importância da água para os seres vivos;
- Descrever as etapas de tratamento, origem (captação) e tipo de tratamento;
- Relacionar, em situações problemas pela água, como diarréia, à aglomeração humana, ao descuido com o saneamento ambiental e à existência de esgoto não tratado;
- Relacionar as queimadas com a morte dos seres vivos do solo e com a pêra de fertilidade.
- Analisar a permeabilidade do solo e a conseqüências de sua alteração em ambientes naturais ou transformados pelo ser humano;
- Reconhecer, através da comparação entre sistemas, fatores que alteram a rapidez das reações químicas, como: temperatura, superfície de contato e catalisadores orgânicos e inorgânicos;
- Identificar aspectos relacionados com consumo, embalagem e estocagem de alimentos.
EIXOS NORTEADORES
DO 7º ANO
Diversidade da
vida na Terra
- Reconhecendo um ser vivo
- A origem da vida
- A evolução dos seres vivos
- Biodiversidade e classificação
- Vírus: seres sem organização celular
Os reinos das
moneras
- Reinos das moneras: as bactérias e as arqueas
- Reino dos protoctistas: protozoários e algas
- Reino dos fungos
O reino das
plantas
- Briófitas e pteridófitas
- Gimnospermas
- Angiospermas: aspectos gerais
- Angiospermas: raiz, caule e folha
- Angiospermas: flor, fruto e semente
O reino dos
animais (I): os invertebrados
- Os poríferos e os cnidários
- Os platelmintos e os nematelmintos
- Os anelídeos e os moluscos
- Os artrópodes
- Os equinodermos
O reino dos
animais (II): os vertebrados
- Os peixes
- Os anfíbios
- Os repteis
- As aves
- Os mamíferos
COMPETÊNCIAS DO
8º
ANO
- Identificar alguns sistemas ou órgãos do organismo humano em representações figurativas;
- Reconhecer a importância do transporte e da absorção dos nutrientes na nutrição humana;
- Reconhecer que o sangue é composto, principalmente, por água, onde se encontram dissolvidos materiais nutritivos e resíduos metabólicos;
- Reconhecer fatores ambientais (fumo e poluição) em doenças do sistema respiratório.
- Identificar hábitos alimentares saudáveis;
- Identificar os principais métodos contraceptivos relacionando-os às doenças sexualmente transmissíveis e à AIDS.
HABILIDADES DO 8º
ANO
- Analisar mecanismos de integração de sistemas em situações cotidianas;
- Reconhecer a importância da passagem de nutrientes e água dos tubos digestores para os capilares sangüíneos;
- Associar a manutenção das condições internas do corpo com a eliminação de resíduos através da urina e do suor. Identificar as doenças humanas comuns veiculadas pela água, solo e ar;
- Relacionar os modos de evitar algumas doenças, como verminoses, protozoozes e bacterianas com o saneamento ambiental;
- Reconhecer os fatores de risco associados às doenças circulatórias e formas de prevenção.
EIXOS NORTEADORES
DO 8º ANO
A organização
do corpo humano
- Ser humano com muito prazer
- A célula, uma visão geral
- A divisão celular
- Níveis de organização do corpo humano
A reprodução
- O sistema genital
- Como nascemos
- Corpo, mente e “coração”: os cuidados na adolescência
- A vida continua
As funções da
nutrição
- A importância dos alimentos
- Alimentação saudável
- A digestão
- A respiração
- A circulação
- A excreção
Funções da
relação com o ambiente
- Locomoção: ossos e músculos
- Os sentidos
A coordenação
das funções orgânicas
- O sistema nervoso
- O sistema endócrino
COMPETÊNCIAS
DO 9º ANO
- Reconhecer a ocorrência de uma reação química por meio de evidências e da comparação entre sistemas inicial e final;
- Compreender que vivemos na superfície de uma Terra que é esférica e se situa no espaço.
- Reconhecer a força gravitacional como causa da queda dos objetos abandonados nas proximidades da superfície da Terra em direção ao seu centro;
- Diferenciar os modelos geocêntricos e heliocêntricos do Universo e reconhecê-los como modelos criados a partir de referenciais diferentes;
- Compreender inércia como tendência dos corpos em prosseguir em movimento em linha reta e velocidade constante ou em repouso;
- Identificar força enquanto ação externa capaz de modificar o estado de repouso ou movimento dos corpos;
- Interpretar fenômenos eletrostáticos simples como resultado de transferência de elétrons entre materiais. Identificar e caracterizar as partículas constituintes do átomo e sua organização;
- Reconhecer elementos químicos como constituintes básicos dos materiais.
HABILDADES DO 9º
ANO
- Identificar os conhecimentos químicos presentes em atividades do cotidiano;
- Identificar as propriedades específicas dos materiais, densidade, solubilidade, temperaturas de fusão e ebulição, em situações de reconhecimento de materiais e de processos, separação de misturas e diferenciação entre misturas e substâncias;
- Reconhecer a conservação da massa nas reações químicas;
- Explicar as evidências e argumentos usados por Galileu a favor do heliocentrismo (noção de inércia e observações ao telescópio da aparência da Lua, fases do planeta Vênus e satélites de Júpiter);
- Interpretar carga elétrica como propriedade essencial de partículas que compõem a matéria (elétrons e prótons);
- Identificar, por meio de consulta à tabela periódica, elementos químicos e seus respectivos números atômicos e número de massa;
- Explicar as diferenças entre condutores e isolantes elétricos como resultado da mobilidade de cargas elétricas nos condutores (elétrons livres nos metais e íons em solução).
EIXOS NORTEADORES
DO 9º ANO
Conceitos básicos
de física e de química
- Matéria e energia
- Medições e unidades de medida
- Matéria: estados físicos e propriedades
O estudo da
física
- O movimento
- As leis de Newton
- A gravitação universal
- O trabalho das máquinas
- Energia mecânica
- Temperatura e calor
- As ondas e o som
- As ondas e a luz
- Instrumentos ópticos
- Eletricidade
- Magnetismo
O estudo da
química
- O átomo: estrutura e identificação
- A tabela periódica dos elementos químicos
- As ligações químicas
- Substancias e misturas
- Funções químicas: ácidos e bases
- Funções químicas: sais e óxidos
- Reações químicas
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
Esta proposta para a
área de Ciências não pretende homogeneizar as práticas docentes,
mas sugerir caminhos que possibilitem a promoção da autonomia de
cada professor no desenvolvimento de seu trabalho.
As orientações
para o ensino dessa área têm como ponto de partida a concepção de
que a ciência, além de ser um modo de pensar, de chegar a
conclusões coerentes a partir de proposições, de questionar
preconceitos e hipóteses e de propor idéias novas a partir do que
já existe, é também uma construção humana que envolve relações
com os contextos cultural, ambiente, ambiental, sócio – econômico
histórico e político.
Por isso, tais
orientações têm como meta explicar escolhas, repensar posturas e
surgir estratégias de ação que promovam a ampliação da noção
de conteúdo, que deve englobar três componentes interdependentes –
os conceitos, os procedimentos, valores e atitudes.
A aprendizagem de
conceitos constitui elemento fundamental da aprendizagem das
ciências. Os conceitos são os nossos instrumentos de assimilação.
Através deles interpretamos e interagimos com as realidades que nos
cercam. Por outro lado, essa ação sobre as realidades a serem
interpretadas e transformadas nos leva a rever constantemente nossos
conceitos, ou seja, a acomodá-los às novas circunstâncias que se
nos apresentam.
Assim, os conceitos
vão se modificando, tanto em extensão quanto em compreensão. O
aprendizado de conceitos científicos é um processo lento e difícil,
pois as concepções prévias dos estudantes diferem usualmente dos
aspectos centrais das formulações cientificas. O ensino de modelos
e conceitos envolve, portanto, um planejamento que permita, ao
estudante, ir progredindo de aspectos mais externos aos fenômenos
até mecanismos mais abstratos.
A aprendizagem de
valores e atitudes é, hoje, uma necessidade formativa
inquestionável, se pretendemos um ensino de Ciências que discuta
questões atuais, que reflita sobre os impactos da ciência e da
tecnologia na sociedade contemporânea, sobre as questões ambientais
ou sobre ações e políticas destinadas a promover saúde pessoal e
coletiva. Esses valores concretizam-se em atitudes de respeito ao
outro, de envolvimento e compromisso com o trabalho, de curiosidade e
abertura a novas aprendizagens, de disponibilidade para rever os
próprios pontos de vista.
AVALIAÇÃO
A avaliação da
aprendizagem é importante na medida em que nos oferece um retorno
sobre o desenvolvimento do estudante ao longo do processo de
escolarização. Ela pode ser feita em vários momentos e não apenas
ao final do processo. Realizada sistematicamente, a avaliação pode
fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem
enquanto ele se desenvolve.
A avaliação que se
realiza na interação diária com os estudantes pode trazer
contribuições ímpares para a organização do trabalho pedagógico.
O ambiente que mais oferece oportunidades para uma avaliação dessa
natureza caracteriza-se pelo estabelecimento de uma educação
dialógica, que oferece um repertório diversificado de atividades
aos estudantes.
Nesse tipo de
ambiente, o estudante deixa de ter a postura passiva, faz mais do que
copiar o quadro e o discurso do professor, ou aprender a dar
respostas padronizadas a “exercícios de fixação”.
O processo
avaliativo precisa contar com instrumentos diversificados de forma
que constate diferentes habilidades dos estudantes para: identificar,
descrever, relacionar, inferir, extrapolar, justificar e argumentar.
Assim, o professor terá elementos para identificar os diferentes
níveis de entendimento de seus alunos acerca de determinado conteúdo
e planejar ações que permitam os estudantes avançarem nesses
níveis.
Entre algumas
atividades avaliativas, os estudantes podem ser chamados a produzir
textos que sintetizam discussões realizadas coletivamente ou em
pequenos grupos, a partir da análise de problemas propostos pelo
professor ou elaborados com sua ajuda. Podem aprender a investigar
fenômenos naturais, contrastando interpretações propostas para
compreendê-los com as evidências apresentadas para sustentar tais
interpretações. Podem sofisticar sua capacidade de argumentar e
defender seus pontos de vista, de buscar fontes de informação e de
organizar as informações disponíveis.
A avaliação pode
ser usada como modo de o professor conhecer as idéias dos estudantes
acerca de um determinado assunto que ainda será desenvolvido. Esse
momento é importante para levantar as idéias prévias do estudante
e propiciar o estabelecimento de um diálogo entre essas idéias e o
conteúdo a ser trabalhado.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALBERTS,
Bruce et al. Fundamentos
de biologia celular.
Porto Alegre, Artmed,1998.
ARRIBAS
S. D. Experiências
de Física ao alcance de todas as escolas.
Rio de janeiro. MEC/FAE, 1998.
B823p Brasil.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: meio ambiente, saúde / Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: 128p.
BARROS, Carlos
Ciências / Carlos Barros, Wilson Roberto Paulino. – 4. Ed. – São
Paulo: Ática, 2009. Obra em 4 v. para alunos de 6º ao 9º ano
BARROSO,
Carmen & BRUSCHINI, Cristina. Sexo e juventude: como discutir a
sexualidade em casa e na escola.São Paulo, Cortez, 1990.
BRANCO,
S. M. & CAVINATT, V. M. Solos: a base da vida terrestre. São
Paulo, Moderna, 1996.
CLINTON
& BONJORNO, Valter. Temas de Física. São Paulo, FTD, 1997.
Conteúdo: 6º ano.
O meio ambiente – 7º ano. Os seres vivos – 8º ano. O corpo
humano – 9º ano. Física e química.
COVRE,
Geraldo José. O homem e a natureza. São Paulo, FTD, 2000 (3 vols).
DELERUE,
Alberto. O sistema solar. Rio de Janeiro, Ediouro, 2002.
FIGUEREDO,Anibal
& PIETROCOLA, Mauricio. Calor e temperatura. São Paulo,FTD,
2000.
GASPAR,
Alberto. Experiência de ciências. São Paulo, Ática, 1999.
GOWDAK,
Demétrio. EDUARDO Martins. Novo Pensar. São Paulo. FTD. 2006.
LEHNINGER,
Albert L. Princípios do ensino de bioquímica. São Paulo, Sarvier,
1984.
Nenhum comentário:
Postar um comentário